Quando fiz engenharia no final do século passado, o objeto de desejo dos tarados por tecnologia era uma HP 48GX com seus estrondosos 128KBytes de memória. Progamas para calcular um torsor, criar uma agenda ou fazer uma clássica cola eram trocados via cabo serial ou infravermelho. Rádio como bluetooth e WiFi só em filme. Depois de formado, já no começo do século 21 a moda era o PDA, mercado dominado pelo Palm Pilot, até a chegada do Pocket PC, uma variante do Windows CE. Junto com o PDA carregávamos um celular, até o dia que eles se fundiram nos smatphones.
Muita gente me pergunta do iPad, qual o melhor para comprar, se é melhor que um notebook… Não existe uma única resposta certa para estas perguntas. Já tive um iPad e vendi, e estou tentando comprar iPad 2. Para o meu uso o MacBook Air de 11” é muito mais útil. E quando se espantam: “Nossa, você não tem um iPad!” respondo:
O iPad é uma excelente ferramenta para consumir conteúdo, não para gerá-lo.
Para criar textos, filmes a afins o notebook é mais fácil e eficiente. Descobri que não sou sou o único que pensa desta forma. Durante sua palestra no Storage Network World, Steve Wozniak, co-fundador da Apple, disse que “o tablet não se destina necessariamente a pessoas nesta sala” e completou, “Ë para as pessoas normais do mundo”.
Claro que o produto é fantástico e estou louco para testar sua segunda geração, com suas duas câmeras, FaceTime e tudo mais, gerando muitos posts para dividir com você leitor… Ué, mas não era para consumir conteúdo?