Passada a euforia do brinquedo novo, é hora de avaliar o produto. À primeira vista, um charme: leve, pequeno, bem acabado e com um Sistema Operacional bem maduro. Assim sentimos o iPad Mini ao ligá-lo pela primeira vez. O tutorial de inicialização deixa tudo bem simples para qualquer tipo de usuário, desde o mais aficionado àquele que irá apenas navegar com o dispositivo.
iCloud configurado, contas de email conectadas, é chegada a hora da navegação com o Safari. Se você tem qualquer dispositivo com Retina Display – iPhone ou iPad – vai parecer aquela televisão de tubo quando seus olhos já se acostumaram com os LCDs em alta definição, uma lástima (para não dizer outra coisa). Demora para sua acuidade visual se acostumar e parar de observar as imperfeições que estão por toda a parte… Mas isso passa depois de 3 dias 🙂
Os aplicativos se comportam da mesma forma que no iPad de 9 polegadas, e isso segue com toda a experiência do usuário. A Siri – em inglês – está presente em sua menor resolução, pois os outros produtos em que ela está presente, a tela é Retina. Eu particularmente achei mais fácil digitar neste tamanho de tela do que no outro iPad, com apenas três de cada mão dedos consigo cobrir todo o teclado.
Como o iPad Mini é muito novo, os únicos acessórios disponíveis são os da própria Apple, ou seja, só tem a SmartCover. A capa protetora da tela tem um gomo a menos que sua irmã maior e a parte magnética tem acabamento em plástico, evitando riscar o aparelho. Não encontrei nada para cobrir a partenogênese trás, que vem com o mesmo alumínio anodizado do iPhone 5.
Coloquei alguns filmes para assistir no avião. Neste teste ele passou com louvor. Prático para carregar o diminuto tablet ficou bem apoiado na SmartCover e com um bom fone de ouvido o vôo passou mais rápido. Em um filme de duas horas, cerca de 18% da bateria foi consumida, nesta projeção a carga deve durar as 10 horas prometidas pelo fabricante. Tudo bem que a tela não é grande, mas é infinitas vezes melhor que a da classe econômica do avião!
O grande ponto fraco do iPad Mini é a resolução de sua tela. Fica clara a intenção da Apple em lançar um produto com obsolescência programada, pois há condições para fazê-lo melhor, mas isso só estará disponível na próxima versão. Em português claro o iPad Mini nasceu morto. Do ponto de vista dos acionistas, isso é ótimo, vão vender de novo para as mesmas pessoas. Antes – leia-se no tempo de Jobs – essa necessidade de comprar mais do mesmo era criada com inovação e não represando tecnologia para lançar depois.
O tablet seria lançado assim se o CEO e co-fundador da companhia estivesse entre nós? Com certeza, nunca iremos saber.
2 comentários
A informação oficial é que esse modelo não tem tela retina, isso confere?
O iPad MINI nao tem tela Retina!
Abs
Gino