Escolher um Mac é uma tarefa que se torna mais dificil a cada dia. Meu primeiro PC (que comprei com vários cheques pré-datados) era um 486 DLC 40MHz, tudo o que eu consegui pagar. Muita coisa mudou no Brasil nesses últimos 15 anos, uma linha telefônica não vale mais um carro zero e desde a abertura do mercado temos acesso cada vez mais rápido as novidades do resto do mundo. Está bom? Não! Há muito o que melhorar, mas agora você pode escolher um Mac pra chamar de seu. Tenho amigos que nunca tiveram um computador e começaram com um MacBook, em várias vezes no cartão de crédito.
Decida a plataforma e a forma de pagamento, vem a dura – e saborosa – tarefa de escolher a primeira maça. A primeira grande pergunta é a mobilidade: preciso levá-lo para todo lugar? Se respondeu sim, existem três opções: super mobilidade, desempenho ou custo/benefício. Traduzindo em Macs: MacBook Air, MacBook Pro ou MacBook. Se a resposta foi não, você precisa de um Mac quietinho em algum lugar, seja em casa ou no escritório, aí as opções são: super tela, pequeno notável ou performance acima de tudo: iMac, MacMini ou Mac Pro.
Preços: Tirando o Mac Pro, cujos preços variam de R$8.299 até R$9.799, os outros Macs podem fazer parte dos sonhos domésticos. No comparativo abaixo, direto do site da Apple no Brasil, os preços de entrada de cada família são bem parecidos, sendo o MacMini de R$2.699 o mais barato e o iMac o mais caro, por R$4.999.
Conclusão: para editar filmes, acho o iMac 21.5’ imbatível: tudo ali, à mão; ótima tela e performance de gente grande. Já quanto a questão é uma central multimídia, o novo MacMini além de possuir todas as conexões necessárias para TV e som, é discretamente integrado ao ambiente da sala. Mobilidade, aí mora a dúvida cruel – isolando a variável preço – entre o Air e o Pro! Vai acabar virando assunto de para minha terapia, da Síndrome do Upgrade.