Num passado distante da informática, quando o Pentiun MMX era novidade, tive uma aula sobre Arquitetura de Sistemas de Computadores que explicava um conceito básico e muito importante para melhorar a performance do seu computador: o quanto cada parte é responsável pelo desempenho. Explico: em linhas gerais se você tiver dois computadores idênticos, um com 4 e outro com 8 GB de RAM, você notará a diferença de tempo que eles realizam a mesma tarefa, como abrir uma planilha muito grande. Agora, para nossas tarefas do dia a dia, um computador com 16 GB de RAM e outro com 32 GB não terão esta diferença tão grande entre eles… Por que a influência da memória RAM no desempenho total chegou no limite.
Feita a introdução, essa característica explica porque o novo MacBook Air 13’’ (customizado) pode ser mais rápido que um MacBook Pro 13’’ (padrão). A Apple mexeu em um componente que influí muito no desempenho do computador como um todo: o HD. Utilizando o disco de estado sólido, SSD (Solid-State Drive) em inglês, o MacBook Air ganhou velocidade quando a tarefa necessita de acesso ao disco. Como durante o teste da MacWorld era necessário compactar e abrir um arquivo de 1GB, entre outras taferas, o desempenho do SSD é muito superior ao do HD que equipa os MacBook Pro. Veja os resultados:
Vale lembrar que a sigla BTO que está na descrição dos MacBook Air testados significa Build to Order, ou seja, não são os modelos de prateleira, foram customizados por quem os comprou. No caso do MacBook Air de 13’’ ele recebeu 4GB de RAM e o processador de 2,13GHz; já o de 11’’ também recebeu 4GB de RAM e o processador de 1,6GHz. O clássico X-Tudo com catupiry e cereja.
Diante de tudo isso, se fosse comprar meu notebook da Apple hoje, não teria escolhido pelo MacBook Pro 13’’ e sim o MacBook Air 11’’ tunado, pois não necessito do drive óptico, do teclado iluminado, posso ficar sem um led que indique se o note está ligado e não utilizo o sensor infra-vermelho.
Para ver o teste completo da MacWorld, clique aqui
Crédito da imagem: MacWorld